Talvez aquela fosse a manhã mais linda que eles haviam presenciado
até ali. As nuvens formavam desenhos perfeitos. Os pássaros voam em perfeita
harmonia, como num balé divino.
O vento doce tocava os cabelos e enchia os pulmões aos poucos.
E ela sem cerimônias foi logo enroscando a corda ao redor do corpo dele, pra que toda aquela timidez que o habitava não o deixasse fugir dali.
Eram apenas crianças. Uma garota impulsiva e um garoto calado. Mas isso era irrelevante.
Beijou, ou melhor, roubou-lhe a boca por um minuto, aproveitou-se da distração. Era o primeiro beijo. Beijo roubado, beijo doce, assustado. O melhor beijo de todos aqueles que um dia viriam. O mais inesquecível e sincero, o mais puro...
Mal sabiam os dois, que a partir daquele dia aquele beijo nunca terminaria. Ela era dele. E ele era dela.
O vento doce tocava os cabelos e enchia os pulmões aos poucos.
E ela sem cerimônias foi logo enroscando a corda ao redor do corpo dele, pra que toda aquela timidez que o habitava não o deixasse fugir dali.
Eram apenas crianças. Uma garota impulsiva e um garoto calado. Mas isso era irrelevante.
Beijou, ou melhor, roubou-lhe a boca por um minuto, aproveitou-se da distração. Era o primeiro beijo. Beijo roubado, beijo doce, assustado. O melhor beijo de todos aqueles que um dia viriam. O mais inesquecível e sincero, o mais puro...
Mal sabiam os dois, que a partir daquele dia aquele beijo nunca terminaria. Ela era dele. E ele era dela.
(micro-conto originalmente escrito em 05/09/2008)
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