ELA: Uau! Pergunta difícil essa. O que eu faço? É mesmo... o que eu faço? Acho que faço de tudo um pouco nessa vida, como toda boa indecisa corro para todos os lados, mas meu negócio mesmo é arte, sou meio arteira, como você... Hehe. Gosto de ler, de escrever, as vezes me arrisco a desenhar, mas de todas as artes a minha favorita é cozinhar.
ELE: Cozinhar? Nossa, espero que você seja melhor que eu nisso, afinal de contas a minha arte culinária se resume a miojos, mas fico orgulhoso de dizer que sei cozinhar de vários sabores, hehe.
(Ela sorriu de novo, um sorrisão iluminado, daqueles que o deixava desorientado)
ELE: Eu sou Samuel, mas pode me chamar de Sam, qual seu nome?
ELA: Eu sou... Caraca! É meu ponto, preciso ir, até mais Sam, a gente se esbarra por aí.
E desceu apressada do ônibus, preenchendo o peito dele de saudade, e colocando de novo a manhã chuvosa e os tênis encharcados em primeiro plano. E a dúvida constante de se a veria novamente. Mal sabia ele que naquele instante, ela pensava e sentia exatamente as mesmas coisas.
CONTINUA...
CONTINUA...
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